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quarta-feira, 4 de julho de 2007

«A Vida de uma estrela»



Numa noite estrelada, uma criança brincava no jardim da sua casa, quando de repente olhou para o céu, e se questionou sobre o que seriam aqueles pontos brilhantes, e resolveu perguntar aos seus pais.
Seus pais começaram por lhe dizer que eram estrelas, e de seguida contaram-lhe a história da vida delas.

A mãe explica – lhe o seguinte:
-As estrelas nascem de grandes nuvens de gás e poeiras, chamadas nebulosas que se encontram entre as estrelas, este meio chama – se interestelar.
Depois nas nebulosas formam-se pequenos grãos de matéria que se juntam por acção de uma força muito grande aquecendo, a este fenómeno chama-se Protoestrela.

A criança pergunta:
-E que força é essa?

E o pai responde:
- É uma força atractiva que é exercida entre corpos, chama –se força da gravidade.
Com esta junção a temperatura aumenta e vai fazer com que se inicie as reacções de fusão entre gases, hidrogénio (H) dando origem a hélio (He), e dai vai nascer uma estrela do tipo Sol.
Da Protoestrela pode-se formar a estrela maciça.
Esta estrela forma-se devida á massa muito elevada e á contracção gravitacional da nuvem protoestrelar que só pára de se formar quando ultrapassa os 20 milhões de Kelvin de temperatura. Ocorre também a fusão de hidrogénio (H) em hélio (He). São umas estrelas muito grandes, brilhantes e de cor branco – azulado.

A criança torna a questionar os pais:
_ O que são os Kelvins?

E a mãe diz.
_ É uma unidade de temperatura termodinâmica do Sistema Internacional.

Continuando, o pai diz:
_ Quando nasce uma estrela do tipo Sol ela vai ficar muito Grande e Vermelha, ou seja, isto acontece porque no coração das estrelas o hidrogénio acaba- se.
Já na estrela maciça vai formar-se uma Supergigante Vermelha, onde existem reacções nucleares que prosseguem nas camadas externas, ficando com uma cor avermelhada.

A criança interrompe os pais para lhes dizer que quando olhou para o céu tinha visto várias estrelas que estavam tão juntinhas que pareciam que tinham um fio a uni – las e davam formas engraçadas e pergunto-lhes se aquilo era algum fenómeno especial.

Eles responderam-lhe:
-A essas formas se chamam constelações aos quais os povos antigos imaginavam linhas que ligavam algumas estrelas, que lhes faziam lembrar figuras de objectos que utilizavam no dia a dia, animais que conheciam e até deuses, heróis e monstros das suas histórias.
Apesar de muitas constelações não se parecerem com o próprio nome. Por exemplo: A Ursa Maior e Menor não fazem lembrar propriamente ursas, mas poderás compara-las com coisas que conheces: papagaio de papel, uma frigideira, uma raqueta entre outras.
Fala-se muito da Ursa Menor porque na extremidade da sua «cauda», de acordo com a imaginação dos antigos é marcada por uma estrela a que chamamos Estrela Polar.
A Estrela Polar é muito importante porque fica muito perto de um ponto imaginário no céu, em torno do qual a esfera celeste parece rodar e indica a direcção do Norte e, a partir dela, podemos localizar os outros pontos cardeais.

A criança pergunta:
_ E as estrelas também morrem como as pessoas?

O pai respondeu-lhe:
_ Sim, mas elas, sabes, nascem desenvolvem – se e morrem, exactamente como as pessoas.

E a mãe continua:
- No seu momento de velhice, bastante instável, há as que vindas da gigante vermelha que vai ejectar as suas camadas externas no espaço interestelar e no seu centro fica o resíduo estelar, onde já não ocorrem qualquer tipo de reacção entre os núcleos, a esta estrelinha chama-se anã branca, depois devagarinho esta estrelinha vai perdendo energia, escurecendo no espaço.

Pergunta o menino depressa:
- Morreu?

Diz – lhe a Mãe:
- Não fiques triste, a esta estrelinha chama - se anã castanha, mas se te lembrares também te falei nas Supergigantes Vermelhas que vão dar origem à supernova que se forma quando o combustível se acaba. As suas camadas externas são lançadas no espaço, numa violenta explosão, dando origem por sua vez, a um conjunto de estrelas que se chama Estrelas de Neutões, o seu coraçãozinho deixa de bater pois fica muito pequeno e denso e enquanto o teu tem tubinhos e onde anda o sangue o coração da estrelinha tem neutrões. Mas, toma atenção a Supernova também pode dar origem a um buraco Negro, que engole tudo o que o rodeia.

Diz, então o menino aos Pais:
- Que horror, engole tudo?
Olha Mãe, olha lá longe uma estrelinha a cair, vai buscar alguém?

Não – Diz o Pai – essas chamam – se estrelas cadentes, mas não te confundas, pois não são estrelas, mas sim, meteoros que ao caírem e encontrarem a atmosfera vão desfazerem – se e começam a «arder» deixando um rasto que parece uma luz e dá a ideia de ser uma estrela.

Por fim, diz – lhe a Mãe:
-Vai-te deitar, mas antes pede um desejo a essa estrelinha que acabaste de ver passar, boa noite meu querido.
BOA NOITE, Papá e mamã – diz o menino já quase a dormir!

Este trabalho foi realizado por Rita Castro e por Andreia de Castro para a disciplina de física- química no ano lectivo 2004/2005



4 comentários:

Anónimo disse...

hummm...uma historia mto linda meu amor lindo...um trabalho com uma imaginaçao enorme,se fosse professor dava excelente a este trabalho,pois em forma de historia para crianças explicaram todos os conceitos em volta das estrelas...um post 5 estrelas...adorei mto meua mor...tens mais jeitito que eu =P...Um grande beijinho fofinhso do teu bolinha...Amo-ti mto mto@

Anónimo disse...

ena á kt tempo ate ja tenho saudades ... principalmente das aulas de física-quimica com a "big bordas" ... lol
eram mt fixes as aulas ouvia-se muxica, comia-se, ria-se falava-se etc tudo o k se pode e ñ pode imaginar...lol...k SAUDADES
e ñ so destas aulas tbm das de E.F. eram tds mt fixe claro com uma turma como akele tenho a certeza k ñ vou encontrar outra igual... jinhos fofinhos bigado pelo post fez-me recordar mt coisa boa temos k ir um dia destes aveiro lol

Anónimo disse...

Parece bastante bom .. mas ainda nao li nada ..

No time for that .. quando puder leio ;)

Beijo

Anónimo disse...

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